MEU AMIGO E PAI PERFEITO

Nicky Cruz

Hoje, ainda sou um pequeno menino com o coração quebrantado e Deus ainda é meu Pai. Em todo lugar que eu vou, volto-me a Ele, para que ande ao meu lado, segure a minha mão e me guie. Quando tropeço e caio, Ele estende a mão e me ergue. Tira a sujeira de minhas roupas, beija-me onde machuquei e, então, continua comigo ao longo do caminho.

Quando faço algo certo, vejo Ele sorrindo, aplaudindo, demonstrando seu apoio. Quando faço algo errado, Ele repreende e disciplina. Quando fico cansado e exausto, segura-me, conduzindo-me adiante e me encorajando a não desistir. Quando estou assustado, pega minha mão. Quando estou triste, beija meu coração.

Volto-me para Jesus pedindo ajuda e direção em tudo o que faço e Ele nunca me decepcionou. Sempre estava lá quando eu precisava dEle.

Esse relacionamento de amor que tenho com meu Pai é o mesmo que começou há mais de cinquenta anos. Nem sempre foi fácil. Teve momentos em que me afastei dEle, tentando seguir pelo meu caminho, até mesmo em rebelião, mas Ele sempre estava pronto para me receber com seus braços abertos, esperando pela minha volta. Sua fidelidade nunca diminui – Ele é o amigo e Pai perfeito. Minha fidelidade para com Ele, no entanto, era uma qualidade que tive que aprender e que continuo a aprimorar a cada dia. É um processo para a vida toda.

Quando dei meu coração para Jesus, não tinha a menor ideia para onde essa fé recém-descoberta me levaria. Estava assustado e sozinho, perguntando-me como Ele me resgataria das pessoas e coisas do meu passado, das gangues e drogas que me mantinham cativo. Eu não sabia como ser Seu filho, mas Ele mostrou-me, mentoreando-me pelo caminho. Mas através dos anos, testemunhei, em primeira mão, o que acontece quando permitimos a liberdade do Espírito de Deus em nós e entre nós, quando entramos em Sua glória e permitimos que Ele trabalhe, mova-se e ministre através de nós.

Nicky Cruz, evangelista internacionalmente conhecido e autor reconhecido, converteu-se a Jesus Cristo de uma vida de violência e crime, depois de conhecer David Wilkerson na cidade de Nova Iorque, em 1958. A história dessa conversão dramática foi contada, primeiramente, no livro A Cruz e o Punhal, de David Wilkerson, e, mais tarde, em seu próprio best-selling Foge, Nicky, Foge.