OBRAS MAIORES
Quando eu viajava pelo país falando e evangelizando, frequentemente, contava histórias que ilustravam a obra de Deus dentro do nosso ministério. Histórias de criminosos insensíveis e líderes de gangues que vinham às nossas cruzadas com a intensão de causar problema, mas, ao invés disto, eram convencidos pelo Espírito Santo e pediam perdão a Deus. Outras vezes, eu relatava testemunhos de curas milagrosas – física e espiritual – que ocorreram.
Quase sempre, depois de dividir esses testemunhos do poder do Espírito, as pessoas vinham a mim com espanto em seus olhos: “Não posso acreditar o quão maravilhosamente o Senhor opera em seu ministério,” eles me diziam. “Eu nunca tinha imaginado que Deus operava desta maneira.”
Então, vinham as perguntas inevitáveis: “Você realmente acha que Deus opera hoje da mesma maneira que operava no Novo Testamento? Se sim, por que não o vemos fazendo essas coisas na nossa igreja?”
A resposta para a primeira pergunta é fácil: “Claro que ele opera,” eu digo a eles. “Desde o dia que me tornei um cristão, não tenho visto nenhuma distinção entre o que eu leio no livro de Atos e do que experimento em nosso ministério.”
A segunda pergunta é um pouco mais pessoal e, com a chance de ofender, respondo: “Talvez, a razão de não ver Deus fazendo obras poderosas é porque você não crê, realmente, num Deus poderoso. Ele não opera milagres se não se espera isto dele.”
Meus ouvintes são surpreendidos, claro, porque não é a resposta que eles esperam, mas, normalmente, chama a atenção deles. Tento encorajá-los com a Palavra: “ Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8). O mesmo Espírito Santo que esteve com os discípulos, curando e operando todos os tipos de milagres, está andando conosco hoje.
Jesus prometeu que qualquer um que creia nele fará as obras que ele fez; de fato, ele diz que farão obras maiores ainda (veja João 14:12).
Nicky Cruz, evangelista internacionalmente conhecido e autor reconhecido, converteu-se a Jesus Cristo de uma vida de violência e crime, depois de conhecer David Wilkerson na cidade de Nova Iorque, em 1958. A história dessa conversão dramática foi contada, primeiramente, no livro A Cruz e o Punhal, de David Wilkerson, e, mais tarde, em seu próprio best-selling Foge, Nicky, Foge.