OVELHAS SEM PASTOR
Certa vez, algumas pessoas levaram um homem cego a Jesus para ser curado. Jesus tomou o homem pela mão e o conduziu a um lugar isolado, fora da cidade, onde cuspiu nos olhos do homem. Em qualquer cultura, isto seria considerado um insulto. Mas Jesus o fez do mesmo jeito.
Jesus, então, perguntou ao homem se ele podia ver alguma coisa e o homem respondeu: “Eu vejo pessoas; elas parecem árvores que andam ao redor.”
Estou certo de que o homem estava empolgado por ter um pouco de visão, porém, Jesus queria que ele visse claramente, para que conhecesse o que estava perdendo, para testemunhar a glória plena da criação do seu Pai. Então, pôs as suas mãos nos olhos do homem novamente e, de repente, ele podia ver claramente. Sua visão foi completamente restaurada (Marcos 8:22-25).
De muitas maneiras, tenho visto Deus fazer a mesma coisa em minha vida. Quando eu entreguei o meu coração para ele, eu estava cheio de um sentimento glorioso, porém, a minha visão era embaçada, confusa e nova. Através dos anos, ele continuou a me disciplinar, a moldar o meu coração e espírito, até que eu pudesse ver claramente. Comecei a ver as pessoas nitidamente, como indivíduos diante de mim e não como massas simples movendo-se. Comecei a vê-los da forma que Ele os vê – feridos e perdidos, como ovelhas sem pastor.
Isto é o que o toque de Jesus em nossas vidas faz por nós, porém, apenas se estivermos desejosos de permitir que ele o faça. Muitos seguidores de Cristo nunca chegam a este estágio. Permitimos que Deus toque-nos para nos livrar da cegueira, da escuridão total do pecado, contudo, continuamos contentes com uma visão imatura.
Quando permitimos que Jesus toque-nos mais profundamente e abra os nossos olhos e corações para termos um foco claro, ele nos, revelará a visão que ele tem em mente para nós. Como resultado, veremos as pessoas como Ele as vê.
Nicky Cruz, evangelista internacionalmente conhecido e autor reconhecido, converteu-se a Jesus Cristo de uma vida de violência e crime, depois de conhecer David Wilkerson na cidade de Nova Iorque, em 1958. A história dessa conversão dramática foi contada, primeiramente, no livro A Cruz e o Punhal, de David Wilkerson, e, mais tarde, em seu próprio best-selling Foge, Nicky, Foge.