Eu acredito que todo episódio ou história no Antigo Testamento é repleto de verdades para os crentes do Novo Testamento. Sempre que tenho dificuldade para entender uma verdade no Novo Testamento, volto-me para seu prenúncio no Antigo Testamento. Um exemplo disso é Moisés na sarça ardente. Acredito que essa história, em particular, é cheia de profundas verdades do Novo Testamento referentes à santidade.

“Portanto, celebrem, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo". (Apocalipse 12:12)

Essa passagem de Apocalipse nos fala que Satanás tem declarado guerra contra o povo de Deus. Também menciona que o diabo tem um prazo para completar sua obra: pois sabe que lhe resta pouco tempo.

Cristãos sinceros têm me perguntado: “Em quem acreditar? Tenho lido os livros de muitos ministros, ao longo dos anos, que pareciam convencidos de que o fim estava muito próximo. Porém, vez após vez, eles erraram. Eu penso que alguns estavam apenas tentando vender seus livros, enquanto outros verdadeiramente pensavam que Deus estava dizendo a eles que o fim tinha chegado”.

“Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento” (Efésios 1:7-8).

Nós, na igreja, nem sequer começamos a arranhar a superfície da graça. Tomamos apenas pequenos goles do cálice da graça, de tempos em tempos, no nosso caminhar com Deus, antes de começarmos a confiar em nossas próprias habilidades.

A Bíblia tem muitos símbolos para o Espírito Santo. Um é o vento, que na versão original do Novo Testamento, em grego, é a mesma palavra que sopro. O vento ajuda-nos a visualizar o movimento invisível e misterioso do Espírito (veja João 3:8).

Uma pomba simbolizou o Espírito durante o batismo de Jesus. “Assim que saiu da água, Jesus viu os céus se abrindo, e o Espírito descendo como pomba sobre ele” (Marcos 1:10). O Espírito Santo é todo poderoso, mas estranhamente gentil e sensível na Sua maneira de lidar conosco. Podemos facilmente ofendê-Lo.

Mesmo que nossa organização empregue muitos métodos modernos e tecnológicos, não recebemos nossa direção dessas “ferramentas ministeriais”. Gastamos tempo de joelhos, buscando no Senhor a direção em todas as áreas do ministério.

Hoje, “especialistas” tomaram o controle da igreja. O pecado é visto em termos psicológicos e é chamado de doença. Profetas da santidade têm sido substituídos por psicólogos e assistentes sociais cuspindo os jargões da moda e o altar tem sido substituído por salas de aconselhamento. Jesus está sendo destronado e Freud exaltado.

Deixe-me apresentar quatro resultados trágidos de destronar o Senhor.

“Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo” (Oséias 10:1). Todos, em Israel, estavam cuidando de si mesmos e o resultado foi um vazio total. Oséias estava falando, aqui, para crentes, mostrando-os uma imagem do que acontece para todos os que expulsam o Senhor de suas vidas. Tais pessoas tornam-se egoísta e miseráveis – e todas as suas buscas terminam num vazio.

Deus tinha abençoado e prosperado Israel dando-os casas que não construíram e vinhedos que não plantaram. Ele levantou homens devotos para falar como profetas, dando ao povo palavras de direção claras. Por muitos anos, o povo provou ser fiel a Deus, ouvindo Seus conselhos e nunca se voltando para a carne. Sempre que Deus falava, eles obedeciam e eram miraculosamente libertos de inimigos poderosos.

“Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra... sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Colossenses 1:16).

“Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja... para que em tudo tenha a supremacia” (Colossenses 1:18).

Muitos cristãos atualmente estão exaustos devido aos seus esforços para se afastar do pecado. Suas alegrias foram sugadas até a última gota e a vitória que Cristo conquistou para eles é perdida, em meio aos esforços obstinados para estabelecer sua própria retidão.

A retidão que é perseguida por meio de qualquer outra coisa que não a fé sempre falha. Veja, não há como existir a retidão de Deus e a nossa simultaneamente. Isso significaria que existem dois evangelhos: o dEle e o nosso. Não podemos misturar nossa própria justiça com a santa justiça de Deus.