Nós sabemos o que são aflições, tempos difíceis e estressantes que nos fazem perder o sono. Elas podem ser tão dolorosas e debilitantes que perdemos o sono com angústia e ansiedade. Porém, por mais dolorosa que sejam as aflições, Deus as usa para alcançar o seu propósito em nossas vidas. Davi escreveu: “O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19). Entretanto, você pode surpreender-se ao saber que Deus pode usar as aflições para curar tanto o pecador quanto os santos.

A Palavra de Deus é repleta de histórias de multidões vindo a Jesus para serem curadas. “Notícias sobre ele se espalharam por toda a Síria, e o povo lhe trouxe todos os que estavam padecendo vários males e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos; e ele os curou” (Mateus 4:24).

“Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes” (Mateus 8:16).

“Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes” (Mateus 14:14).

Jesus perguntou: “Quando o Filho do Homem vier, realmente encontrará fé na terra?” Ele recém tinha contado a história de uma mulher persistente que pediu a um juiz para julgar a seu favor e trazer justiça para a sua causa (veja a história em Lucas 18:2-8). Jesus usa esta mulher como um exemplo do tipo de fé persistente e duradoura que ele está procurando – do tipo que recorre a Deus em tempos de tribulação e confia nele para cumprir as suas promessas. Cristo sabia que esta fé duradoura seria o único tipo de fé capaz de sustentar o seu povo nos tempos vindouros.

Quando você está experimentando um período “seco” em seu espírito, um tempo sentindo-se isolado e abandonado, questionamentos, indubitavelmente, surgirão: “Pai, por que está tão longe de mim? Eu tenho pecado com muita frequência? Está com raiva de mim? Você ainda me ama?” Durante estes tempos difíceis, você não quer ler a Palavra, orar ou adorá-lo. E Deus parece ainda mais distante.

Todos os crentes verdadeiros experimentam isto em sua caminhada cristã – até mesmo Jesus sentiu-se isolado e clamou: “Pai, por que me abandonaste?” quando ele estava na cruz (veja Mateus 27:46).

Por que a fé demanda continuamente de nós grandes testes? Assim que superamos uma tribulação que nos prova fiel e o nosso coração declara: “Senhor, confiarei em ti em todas as circunstâncias”, surge outro teste, ainda mais intenso. Esta experiência é compartilhada por muitos cristãos ao redor do mundo.

Se os nossos líderes dissessem que não têm ideia de como governar ou dar direção, a nossa nação estaria confusa e temerosa. Entretanto, isto foi exatamente o que aconteceu no tempo do Rei Josafá, quando três exércitos inimigos cercaram Judá. Este rei poderoso conclamou a nação e, ao invés de apresentar um plano de guerra e declarações decisivas de ação, ele levantou-se diante do povo e derramou o seu coração a Deus: “Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança. Ó nosso Deus, não irás tu julgá-los?

Muitos dessa geração que está alcançando a idade adulta agora estão profundamente feridos. Alguns destes jovens cresceram sem pai ou mãe ou foram isolados emocionalmente por seus pais. Eles cresceram sem direcionamento na vida e não têm o senso do carinho que vem do Pai celestial amoroso. Por isso, estão afastando-se da mensagem de Cristo completamente.

Deus determinou-se a cumprir o seu propósito para a terra através de homens. Uma das passagens mais encorajadoras da Bíblia é 2 Coríntios 4:7: “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós”. Paulo descreve estes vasos de barro – homens abatidos, pressionados, perplexos, perseguidos e humilhados.

Considerando tudo o que é falado nas igrejas sobre perdão, destituição e cura, muito pouco parece ser verdadeiramente demostrado pelos cristãos. Consideramo-nos pacificadores, solidários, sempre perdoando e esquecendo. Porém, até mesmo as pessoas mais espirituais são culpadas de não demonstrar um espírito de perdão.

“Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim” (2 Coríntios 12:9). O apóstolo Paulo estava enfraquecido diante dos problemas e angústias, porém, quando foi humilhado, não se desesperou. Ele alegrou-se durante o processo de se tornar fraco, pois este era o segredo do seu poder em Cristo e, da fraqueza, se fez forte.