Jesus conta a história de um jovem que tomou a sua parte na herança do pai e a desperdiçou numa vida errante. Ele acabou quebrado, arruinado no físico e no espírito e, no fundo do poço, decidiu retornar para o lar do pai. As escrituras dizem: “A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou” (Lucas 15:20).

“Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para a ação; sejam sóbrios e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado... Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo’” (1 Pedro 1:13-16).

Tornar-se o tipo de servo que anda na autoridade de Deus requer que encaremos nossa consciência com os olhos de nosso Pai. Quando entramos na presença do Senhor, somos conduzidos a nos humilharmos diante de sua santa presença.

O apóstolo Paulo descreve o tipo de servo a quem tal autoridade é depositada: “Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus” (2 Coríntios 4:2).

O que o povo de Deus pode fazer para tocar o coração do Senhor nesses tempos perigosos? Seria a igreja impotente de fazer algo? Devemos sentar e aguardar pelo retorno de Cristo ou somos chamados para tomar algum tipo de ação drástica? Quando o mundo ao nosso redor vacilar e os homens entregarem-se ao medo, seremos chamados para tomar armas espirituais e batalhar contra o adversário? Claro que os seguidores de Cristo têm um papel nesses tempos sombrios, porém, o que devemos fazer? Devemos alinhar-nos com o resto do mundo, requisitando o nosso pedaço do bolo? Não, nunca!

Aparentemente, o mundo inteiro está agitado com os eventos atuais. Parece que quase todo dia tem um novo acontecimento que abala as nossas fundações. Nos últimos anos, a terra tem experimentado inundações jamais registradas, incêndios devastadores que destroem cidades inteiras, furacões e terremotos. Junto com isto, vemos o rápido e incontestável declínio moral da nossa sociedade.

“Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou” (João 14:27). Esta palavra maravilhosa de Jesus impressionou os discípulos. Em seus olhos, era quase uma promessa inacreditável: a paz de Cristo seria a paz deles. Estes doze homens tinham se admirado da paz que testemunharam em Jesus, pelos últimos três anos. Seu mestre estava sempre tranquilo, nunca temeroso, nunca irritado em qualquer circunstância. E, agora, Jesus prometia a eles esta mesma paz!

“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado. Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e apesar de não o verem agora, crêem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas” (1 Pedro 1:6-9).

Enquanto o mundo testemunha uma calamidade depois da outra e a inquietação aumenta, “os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo” (Lucas 21:26). Há muitos avisos proféticos sobre tais calamidades - terremotos, escassez, pragas - e o interesse pelo arrebatamento e o fim dos tempos tem aumentado. Ainda assim, para muitos, Deus é deixado completamente fora da equação. Os crentes têm sido movidos a orar e se preparar, mas os pecadores parecem encolher os ombros. O ímpio simplesmente não está ouvindo.

“Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo” (Salmos 27:4).