Cristãos praticam uma série de pecados, mas um deles – a incredulidade – dá à luz a todos os outros. Não a incredulidade dos agnósticos e ateístas, mas as dúvidas perturbadoras daqueles que se chamam pelo seu nome! Aqueles que são seus filhos, que dizem: “Sou de Jesus” e, ainda assim, têm dúvidas em seus corações. Isto magoa profundamente o nosso Pai.
Todo ano, na época das festas de fim de ano, cristãos lembram-se do verdadeiro significado do Natal: a vinda de Jesus! Nossos corações ficam cheios de gratidão, pois Deus, o Pai, enviou um Salvador para nos redimir. Desfrutamos muitas bênçãos: vemos diversos presentes coloridos ao redor da árvore na sala; cantamos cânticos e hinos; agradecemos a Deus por sua bondade. Alguns de nós até mesmo aproveitam para assistir “O Natal do Charlie Brown”, com Lino citando Lucas 2 no fim.
De tempos em tempos, o Evangelho retrata Jesus como um homem de compaixão profunda e inabalável. Após a morte de João Batista, Jesus retirou-se sozinho num barco para lamentar a perda. Ele sabia que João estava no céu, mas sofria por aqueles que ficaram.
Frequentemente, quando o povo de Deus parece estar na pior condição possível, Ele faz o impossível! Em tais momentos, devemos escolher conscientemente acreditar nEle e aquilo que falamos deve ser o que Deus falou – não podemos silenciar-nos. Eu acredito que estamos vivendo isto nesse exato momento.
No Salmo 115, o salmista apresenta uma imagem terrível, dizendo: “Os mortos não louvam o Senhor, tampouco nenhum dos que descem ao silêncio” (Salmos 115:17). Em hebraico, “aqueles que descem ao silêncio” significa aquele que não pode falar.
“Espero no Senhor Jesus enviar-lhes Timóteo brevemente, para que eu também me sinta animado quando receber notícias de vocês” (Filipenses 2:19).
Aqui estava Paulo, sentado numa cela da cadeia, em Roma, não pensando em seu próprio conforto ou em sua situação difícil. Ele estava preocupado apenas com a condição espiritual e física do seu povo e disse: “Meu conforto virá apenas quando eu souber que você está se saindo bem – no espírito e no corpo. Então, estou enviando Timóteo para confirmar se vocês estão bem.’
Se o seu coração é motivado pela aprovação dos outros e isso influencia a maneira como você vive, sua lealdade está dividida. Você estará sempre lutando para agradar outra pessoa que não Jesus.
Alguns anos após a conversão do apóstolo Paulo, ele foi à igreja em Jerusalém para tentar juntar-se aos discípulos dali. “mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo” (Atos 9:26).
Existem terríveis consequências ao negligenciar a oração. A palavra diz: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hebreus 2:3).
Eu sei que é como ter a fonte de água viva sufocada na sua origem, secando toda a benção em minha vida. Isto aconteceu comigo durante meus períodos de descuido na oração. Durante esses períodos, eu tive tempos de silêncio, sem o fervor eficaz na oração. Permiti que as preocupações da vida roubassem o meu tempo com o Senhor.
Quando os discípulos disseram para Jesus: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1), foi porque eles realmente queriam aprender a orar da maneira que o agradasse. Da mesma forma, muitos cristãos hoje adorariam ser fiéis em oração – mas não sabem como. Por simplesmente não entenderem o propósito vital da oração, eles não mantêm uma vida de oração significativa.
Em três anos de ministério, Jesus curou o doente, restaurou a vista aos cegos, ressuscitou os mortos, milagrosamente alimentou grandes multidões, pregou boas novas aos pobres e ensinou às multidões a verdade sobre o seu Pai celestial. Essa incrível lista de realizações aconteceu por causa da obediência do Filho à vontade do Pai.
No início do ministério de Jesus, algo notável aconteceu na sinagoga da sua cidade natal, Nazaré. Ao ser designado para ler a passagem do Velho Testamento para aquele dia de Sábado, o Senhor leu essas palavras:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lucas 4:18-19).