A incredulidade aflige o coração de Deus mais do que qualquer outro pecado. Nós, cristãos, clamamos contra os pecados da carne, mas Deus está preocupado com os pecados do coração – duvidar de sua Palavra ou questionar a sua fidelidade. Os verdadeiros problemas de vida ou morte têm mais a ver com o como a pessoa pensa, do que com o que ela faz.

“Não terá medo da calamidade repentina nem da ruína que atinge os ímpios, pois o Senhor será a sua segurança e o impedirá de cair em armadilha” (Provérbios 3:25-26).

Muitas pessoas estão, hoje, se fazendo perguntas que não têm respostas definitivas. Passaremos por alguma recessão em breve? Estamos enfrentando uma grande tempestade econômica, sobre a qual muitos ministros e economistas nos alertaram?

Deus deu a Moisés uma direção aterrorizante: “Saia deste lugar, com o povo que você tirou do Egito, e vá para a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: Eu a darei a seus descendentes. Mandarei à sua frente um anjo... Mas eu não irei com vocês, pois vocês são um povo obstinado, e eu poderia destruí-los no caminho” (Êxodo 33:1-3)

O profeta Daniel previu uma geração dos últimos dias que possuiria sabedoria e discernimento das coisas de Deus – um remanescente purificado e testado que entenderia a sua Palavra. “Muitos serão purificados, alvejados e refinados, mas os ímpios continuarão ímpios. Nenhum dos ímpios levará isto em consideração, mas os sábios sim” (Daniel 12:10).

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Nossa vida em Cristo inicia na graça, continua na graça e terminará na graça. Uma vez que entendemos isso, nossas vidas serão marcadas pela liberdade, ao invés da escravidão; pela alegria, ao invés da fadiga; pelo deleite, ao invés do medo. Estar na presença de Deus será como um presente especial, pois entenderemos que não somos mais servos, mas sim amigos de Jesus.

Ao olharmos para a sua jornada, vemos que o Rei Davi, certamente, teve um bom começo. O Espírito Santo veio sobre ele, levando-o a matar um leão e um urso e, então, o gigante filisteu. Aparentemente, não havia limites para o que Deus iria fazer em sua vida, até que veio um momento de silêncio. De repente, Deus não falava mais como antes e Davi começou a perder a confiança. Perdeu a confiança nas palavras iniciais de Deus para ele, o que o levou a tentar conduzir a sua vida com a sua própria sabedoria e resolver os seus problemas com a sua própria força (veja 1 Samuel 27:1-3).

A oração é o segredo para o crescimento espiritual, porém, se nos achegamos ao trono somente por causa da edificação e necessidades pessoais, estamos sendo egoístas. A Bíblia mostra-nos que não podemos negligenciar a oração pelas necessidades daqueles que nos cercam e nos dá exemplos de “intercessores auxiliadores” (veja 2 Coríntios 1:11).

Todo pastor, pregador ou evangelista precisa de auxiliadores em oração que intercedem por eles continuamente. Posso assegurar-te que, ao longo dos anos, eu fui sustentado em oração por servos fiéis.

As escrituras dizem que, enquanto Pedro estava na prisão, “a igreja orava intensamente a Deus por ele” (Atos 12:5). Deus libertou Pedro através de um milagre, a partir das orações.

Alguns mestres da Bíblia afirmam que estamos andando em incredulidade ao pedirmos a Deus as mesmas coisas, vez após vez. Isto é uma heresia! Deus nos ordena a pedir, procurar e bater à porta – clamar em súplica efetiva e fervorosa (veja Mateus 7:7-8). Desde o início, os servos verdadeiros voltaram-se às promessas de Deus em oração:

Nos Salmos, Davi enaltece a grandeza de Deus em abençoar aqueles que confiam nele.

“Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti! No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras” (Salmos 31:19-20).