Logo depois da ressurreição de Jesus, Pedro e João encontraram um aleijado pedinte do lado de fora do portão do templo, aonde eles estavam indo adorar. Este homem era carregado até a porta diariamente para ganhar a vida pedindo esmolas e ele as pediu para Pedro e João. Pedro respondeu: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (Atos 3:6). Este homem foi instantaneamente curado e, em completa alegria, começou a correr pelo templo, pulando e gritando: “Jesus curou-me!”

Davi orou: “Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio” (Salmos 16:1). A palavra hebraica que Davi usou para “proteger”, neste versículo, é cheia de significado. Ele diz, em resumo: “Põe uma cerca ao meu redor, um muro com espinhos. Guarda-me e cuida de mim. Observa cada passo meu, meu ir e vir.”

“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará” (Mateus 6:6).

Precisamos entender a profundidade e o poder do que Jesus está dizendo nesta passagem ao falar sobre o Pai vendo no secreto. Podemos fazer orações religiosas na esperança de sermos vistos como santos, porém, Deus não apenas não ouve tais orações, como nem percebe que estamos orando.

Estou convencido de que Deus planeja conceder as suas bênçãos para toda a igreja e para todo o crente que pede sinceramente por elas.

Vemos na Bíblia que a benção de Deus é um reflexo do seu incrível amor por sua criação. Embora invisível em sua essência, sua benção é invencível, superando qualquer coisa que o mundo ou o inferno possa lançar contra ela. Esta benção está enraizada numa instrução antiga que Deus deu a Moisés, para que fosse cumprida pelo sumo sacerdote de Israel:

Existe um lugar em Cristo onde não há ansiedade sobre o futuro, não há medo da calamidade, da aflição ou do desemprego. E não há medo de cair ou perder a alma de alguém. Este lugar de confiança total na fidelidade de Deus é chamado de um lugar de descanso perfeito pelo escritor de Hebreus.

Enquanto Jesus deitava-se em silêncio no sepulcro após a sua crucificação, Satanás e as suas hordas exultavam. Eles pensavam que tinham conquistado uma vitória irreversível, porém, o tempo todo, o plano preordenado de Deus estava sendo colocado em ação – um plano para uma vida ressurreta!

O Senhor enviou o seu Espírito Santo às entranhas da morte e lá despertou o corpo de Jesus, o levantando da morte. Então, para fora do sepulcro, caminhou o nosso abençoado Salvador, através da pedra grossa. E emergiu com esse testemunho:

Se você disser ao mundo que Jesus é o seu Senhor e Salvador, um Deus que pode realizar o impossível, eles observarão para ver como você reage em situações impossíveis. E o diabo observa, também, esperando que a sua fé falhará.

Amado, Deus está procurando por pessoas que confiarão nele completamente. O Senhor não nos salvou apenas para que pudéssemos desfrutar infinitamente da sua bondade, misericórdia e glória. Ele tinha um propósito eterno ao escolher cada um de nós e este propósito vai além de bênçãos, comunhão e revelação. O fato é que Deus ainda está alcançando a humanidade perdida, buscando por pessoas crentes que ele possa moldar como seu grande instrumento evangelístico.

No Sermão da Montanha (Lucas 6:20-22), Jesus dá uma lista de características ou atividades pelas quais alguém será abençoado. Ele fala de abençoar aqueles que são mansos, aqueles que são pobres de espirito e aqueles que são pacificadores. Esta lista ficou conhecida como “as bem-aventuranças”. Todavia, as bem-aventuranças não incluem “Abençoados são os disruptivos, pois eles não serão paralisados”.

No dia de pentecostes, Pedro anunciou: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:38). Em outras palavras, “abandonem o seu velho estilo de vida e todas as suas tentativas de serem santos por suas próprias forças. Abandonem a aparência de cristão e se revistam de Cristo. E vocês receberão o dom do Espírito Santo, pois a promessa é sua!”