“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14).
Você pode imaginar por que se sente tão apático em seu espírito. Ou por que não tem poder para testemunhar como gostaria. Ou por que as suas orações parecem tão fracas. Possivelmente, pode ser porque há muito do mundo, um resíduo da carne e da carnalidade, operando dentro de você.
Em suas últimas horas com seus discípulos, Jesus disse a eles: “Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome” (João 16:23). Então, ele continuou: “Até agora vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa” (João 16:24).
Que declaração incrível! Naquele instante, Cristo estava alertando seus seguidores que ele estava partindo e que não os veria por um tempo. Porém, no mesmo momento, ele os assegurou que eles teriam acesso a todas as bênçãos do céu. Tudo o que eles deveriam fazer é pedir em seu nome.
“Não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo de provação no deserto, onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz. Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: Os seus corações estão sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso” (Hebreus 3:8-11).
Você conhece cristãos que estão sempre reclamando do quanto se sentem inadequados? Eles constantemente se rebaixam e se comparam aqueles a quem admiram, pensando: “Não me pareço com ele. Não há esperança para mim.”
Você deve lembrar-se da história do Antigo Testamento sobre os espias israelitas enviados para observar a Terra Prometida. Eles voltaram dizendo: “Sim, é uma terra que mana leite e mel, porém, também está repleta de gigantes e cidades muradas. Não somos capazes de ir contra este povo. Comparados a eles, somos como meros gafanhotos” (veja Números 13).
“Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (1 Pedro 5:8).
A bíblia nos diz claramente que, nos últimos dias, a Igreja de Jesus Cristo enfrentará a ira de diabo enfurecido. Satanás sabe que tem pouco tempo e está inclinado a devorar o povo de Deus (veja Apocalipse 12:12). Para onde o diabo direciona a sua ira? Ele mira as famílias ao redor do mundo e o seu objetivo é simples: trazer ruína e destruição para quantos lares ele puder.
“Falamos abertamente a vocês, coríntios, e lhes abrimos todo o nosso coração!” (2 Coríntios 6:11). Paulo está falando com uma igreja que estava chegando a um novo momento. Eles tinham uma história excelente e gloriosa, mas, também, enfrentaram algumas tribulações e dificuldades.
Nos primeiros anos da Igreja, ocorreu uma grande perseguição. Durante este período terrível, o apóstolo João foi preso e enviado a Roma antes de ser banido para a Ilha de Patmos para morrer. Patmos era um lugar pequeno e desolado, habitado apenas por alguns outros prisioneiros que foram exilados por lá.
Quando João desembarcou em Patmos, ele foi abandonado, esquecido, isolado. Mais tarde, escreveria: “foi banido para Patmos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo (veja Apocalipse 1:9).
Daniel testificou: “Em seguida, a mão de alguém tocou em mim e me pôs sobre as minhas mãos e os meus joelhos vacilantes” (Daniel 10:10). A palavra “tocou” significa apoderar-se violentamente. Daniel estava dizendo: “Quando Deus colocou a sua mão sobre mim, colocou-a sobre a minha face; o seu toque preencheu-me com uma urgência de busca-lo com tudo o que há em mim.”
Você já ouviu falar da oração de fé, mas eu creio que existe uma versão oposta a essa oração que é baseada na carne – a oração do incrédulo. Tal oração é totalmente inaceitável por Deus; de fato, as escrituras dizem que é pecado aos seus olhos.
“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mateus 6:14-15). Jesus perdoou-nos por causa da sua bondade e misericórdia e, da mesma forma, ele diz que devemos ser amáveis e perdoadores dos nossos irmãos e irmãs.