Nós temos visto através dos Salmos e de outros escritos sábios que nós temos um Deus que ri, chora, se entristece e se enche de ira. Da mesma forma, o Novo Testamento nos diz que nós temos um sumo sacerdote nos céus que é tocado pelos sintomas das nossas enfermidades: o mesmo homem de carne e osso, que era Deus na terra, agora é glorificado na eternidade.

Sem sombra dúvidas, nosso Senhor é um Deus que sente. E eu tenho que me por a pensar: Como Jesus poderia ser indiferente e não ser ferido pela grande incredulidade que assola o mundo hoje?

Lucas 19 nos dá uma poderosa figura acerca de Jesus Cristo fazendo sua entrada final em Jerusalém. A imagem era de Cristo se aproximando da cidade montado em um burro aclamado por multidões que o louvavam. Ele começou no Monte das Oliveiras, e quanto mais perto ele chegava dos portões da cidade, mais as multidões cresciam. Logo as pessoas estavam derrubando suas vestes diante dele, agitando ramos de palmeira, e chorando, "Ele está aqui! Chegou a hora para o Rei de Israel para chegar. Paz veio a Jerusalém. Finalmente, o reino é chegado!".

Há uma ira crescente nos corações dos homens ímpios contra o próprio nome de Jesus. Ao redor do mundo, tem crescido um ódio pela Palavra de Deus. A Bíblia tem sido pisoteada, zombada e xingada por homens ímpios. Eu te pergunto: “O que há sobre o nome de Jesus que desperta tanta raiva por sua simples menção? Nenhum outro nome é tão desprezado, ainda assim não há salvação em outro nome senão no dEle. “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12).

A travessia de Israel no Jordão aconteceu no tempo da colheita. Durante aquela temporada, as margens do rio não estavam somente cheias, elas estavam transbordando. Humanamente falando, era o pior tempo possível para uma travessia.

Os céticos em volta de Josué certamente devem ter titubeado: “Você escolheu o tempo errado, Josué. Temos aqui mulheres grávidas, pessoas enfermas, idosos. Isso não é de Deus.”

Se há algo que podemos dizer que aprendemos com o nosso ministério – enfrentando o inimigo de nossas almas por tantas e tantas vezes, dia após dia, semana após semana – é que Satanás é um covarde. Ele sabe de todas as nossas fraquezas, dos nossos anseios e desesperos. Como um valentão de circo que sai correndo quando encontra uma criança do tamanho dele, assim é Satanás. Ele recua ao primeiro sinal de poder real.

O Rei Davi teve seu espírito abatido. Ele clamou ao Senhor: “Vê como aumentaram os meus inimigos e com que fúria me odeiam!” (Salmos 25:19) Da mesma forma, Salmos 124.2-3 nos diz: “Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram, eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós;” (Salmos 124:2,3)

Davi expressa o que muitos na Igreja sentem hoje. Em alguns momentos, parece que não temos ajuda para prevalecer contra as forças do mal. Eu mal posso acreditar em como, dia após dia, a moral de nosso país está se transformando em sujeira.

Hoje, uma religião radical e pagã é um tipo de Babilônia com líderes loucos como Nabucodonosor. Essa religião está ameaçando o mundo com sua sede de adoração à sua divindade. Organizações terroristas têm suporte religioso: “Prostre-se ao nosso deus, ou derrubaremos seus aviões. Bombardearemos suas cidades, seus trens, ônibus e túneis. Nós te sequestraremos, torturaremos e decapitaremos você. Nossa religião irá prevalecer.”

Em Daniel 3, o rei Nabucodonosor construiu um deus de ouro na Babilônia e exigiu que tal deus fosse adorado. Qualquer oficial, líder ou cidadão de umas das mais de cem províncias na Babilônia, tinham que se curvar diante do deus, ou enfrentariam a morte. Havia, pois, duas chances: adorar ou queimar. Se alguém se recusasse a adorar o ídolo de Nabucodonosor, seria lançado nas fornalhas ardentes.

Uma vez, enquanto eu caminhava orando, e falava com Deus acerca de minhas preocupações com o estado de saúde de muitos membros da minha família, uma passage bíblica veio ao meu encontro: “Contra quem Deus esteve irado durante quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes?” (Hebreus 3:17,18) Eu me peguei orando em lágrimas: “Senhor, aquelas pessoas entristeceram o Teu coração!

Pense no desafio que Josué enfrentou ao chamar Israel a dar um passo de fé e cruzar o Jordão rumo à terra prometida por Deus a eles. Lá havia mais de um milhão de israelitas, incluindo crianças e bebês. Pense no esforço que foi gasto planejando, e quantas responsabilidades haviam.

É neste ponto que muitos cristãos se desviam. Eles dizem a si mesmos: “Se está tão difícil, não pode ser de Deus. Pode?”