Em Gênesis, lemos a história da esposa de Jacó, Raquel, e seu desejo desesperado de ter um filho. Não aguentava mais viver sem conhecer a alegria de ter um filho, sem experimentar aquilo que foi projetado para ela como mulher. Na cultura judaica, uma mulher sem um filho era vista com desdém, como uma pessoa incompleta. A dor de Raquel era insuportável e ela implorou para Jacó: “Dê-me filhos ou morrerei!” (Gênesis 30:1).
Conhecemos a história do pai aflito que veio até Jesus para pedir a cura de sua filha moribunda. “Então chegou ali um dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, prostrou-se aos seus pés e lhe implorou insistentemente: ‘Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva’. Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e o comprimia” (Marcos 5:22-24 )
As escrituras dizem que temos experimentado a mesma vida ressurreta e estimulante que está em Cristo: “E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês” (Romanos 8:11). Ele insere em nossos corpos mortais força física vinda do próprio poder de Deus.
Todos temos um cemitério secreto em nossas vidas. Estou falando sobre alguém ou algo que desistimos há muito tempo. Nós o enterramos, colocamos uma lápide sobre ele e escrevemos a data de sua morte.
Lembro de uma conhecida querida que contou para minha esposa e eu sobre a cerimônia de formatura de seus filhos. Alguns anos antes, seu marido a havia deixado por outra mulher. Na formatura, o homem e sua nova esposa apareceram, juntamente com muitos de seus novos parentes.
O apóstolo Paulo orou pela igreja de Éfeso: “A fim de que vocês conheçam... a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força” (Efésios 1:18,19). Paulo estava dizendo: “Que Deus revele a vocês não apenas a grandeza passada de Cristo, mas Sua presente grandeza.”
A Igreja de hoje tem grande reverência pelo Jesus que andou na Terra – o Galileu, o filho de Maria, o mestre e operador de milagres. Nunca cansamos de ouvir sobre a grandeza de Jesus Cristo de Nazaré.
Numa devocional recente, escrevi sobre o poder da oração de petição. Hoje, quero falar sobre algo ainda mais poderoso. Ao fazer suas petições, você levanta um clamor, pedindo a Deus pelo Seu favor, Seu poder, Seu romper. Quando essa petição alcança o seu coração e a sua mente, ela fortalece sua fé; você passa da petição para o que eu chamo de proclamação.
Você proclamará um romper – declarando o que Deus diz em Sua Palavra “Assim diz o Senhor.”
Uma certa mulher de nossa igreja é conhecida por sua disposição sempre alegre. Muitos anos atrás, ela veio ao meu escritório e compartilhou algumas notícias devastadoras comigo. Enquanto ela falava, ela estava incrivelmente serena e a doçura em seu espírito me pegou despreparado. Quando terminamos nossa conversa, ela me perguntou sinceramente: “Posso orar por você?”
Esta querida irmã começou me contando notícias terríveis e terminou orando por mim! Eu estava estasiado com sua alegria apesar de algumas circunstâncias muito dolorosas em sua vida.
Paciência divina é uma disposição para esperar pelo tempo de Deus. Existe o tempo do Espírito Santo. “Pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá, e não demorará’” (Hebreus 10:37). Esse versículo fala de algo mais do que a segunda vinda de Cristo; é sobre a vinda de Cristo para atender as suas necessidades.
“Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu” (Hebreus 10:36).
O escritor de Hebreus detecta um cansaço e uma impaciência aproximando-se dos crentes. Ele quis atacar isto ao identificar a arma mais efetiva de Satanás contra aqueles que se cansam de seu comportamento virtuoso: impaciência com Deus.
O inimigo vem rugindo como um dilúvio contra os santos que não têm parte na escuridão. Satanás pode fazer parecer que tudo em suas vidas está se destruindo: suas orações parecem impedidas, os céus parecem como de bronze e sofrem aflições por todos os lados. Nesses momentos, seus corações podem sussurrar condenações: “Você não tem fé. Se você apenas cresse de forma mais justa – se estivesse mais perto de Jesus, se seus pensamentos não fossem tão maus – nada disso teria acontecido. Estaria no topo, como aqueles ao seu redor. Você provaria a abundância e ouviria, claramente, Deus.”