Em João 2, Jesus e Seus discípulos foram convidados para uma festa de casamento em Caná.

“No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho’. Respondeu Jesus: ‘Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou’” (João 2:1-4).

Evidentemente, a família do Senhor também recebeu o convite, pois a mãe de Jesus estava lá. Maria até veio a Ele com um pedido: “os anfitriões estão sem vinho”.

“Naqueles dias, crescendo o número de discípulos…” (Atos 6:1).

Hoje, ainda sou um pequeno menino com o coração quebrantado e Deus ainda é meu Pai. Em todo lugar que eu vou, volto-me a Ele, para que ande ao meu lado, segure a minha mão e me guie. Quando tropeço e caio, Ele estende a mão e me ergue. Tira a sujeira de minhas roupas, beija-me onde machuquei e, então, continua comigo ao longo do caminho.

Por anos, as pessoas acostumaram-se a me ouvir pregar sobre arrependimento e santidade. Mas, começaram a me questionar quando minhas mensagens começaram a focar mais na misericórdia, reconciliação e esperança. Existe uma explicação simples para isso.

O Espírito tem me esclarecido que a minha oração é totalmente em vão, a não ser que eu ore com fé. Posso chorar, jejuar, interceder, agonizar e batalhar em oração, mas não ter nenhum impacto sobre o Senhor – a não ser que eu esteja fazendo tudo isso com uma fé simples, como de uma criança.

A Palavra diz: “Não pense tal homem [o incrédulo] que receberá coisa alguma do Senhor” (Tiago 1:7).

Eu recomendo que você tire um tempo para ler as poderosas palavras dos Salmos 142 e 143 para fortalecer sua fé. Enquanto eu os estava lendo, ponderava sobre o que Davi estava enfrentando quando disse: “Quando o meu espírito se desanima, és tu quem conhece o caminho que devo seguir” (Salmos 142:3). Ele repete isto em Salmos 143:4: “O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico.” Davi está, de fato, dizendo a Deus: “Estou me afundando em problemas. Estou sob ataque de meus inimigos.

Em Apocalipse, Cristo refere-se a si mesmo como “AQUELE QUE ABRE E FECHA PORTAS” (veja Apocalipse 3:7). Isto estava numa carta enviada aos crentes de Filadélfia, uma igreja que o Senhor elogiou por guardar a Sua Palavra e nunca negar Seu nome. Em suma, nos tempos mais difíceis, esse povo manteve-se firme na Palavra de Deus. Eles não acusaram o Senhor de negligenciá-los ou não ouvir seus clamores.

“Não havendo bois o estábulo fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheita” (Provérbios 14:4).

O livro de Provérbios diz que você pode ter um estábulo limpo, mas não haverá nenhum boi nele.

Você pode ter uma “igreja limpa”, onde tudo está em ordem e perfeitamente estruturado, mas queremos os bois nela. Se já esteve rodeado de bois, sabe que eles defecam no chão, bufam, são fedidos e derrubam as coisas – é uma bagunça!

“Na primavera, época em que os reis saíam para a guerra, Davi enviou para a batalha Joabe com seus oficiais e todo o exército de Israel; e eles derrotaram os amonitas e cercaram Rabá. Mas Davi permaneceu em Jerusalém” (2 Samuel 11:1).

Aqui começa a dissolução da ordem divina: Davi começou a enviar outros para a batalha, enquanto ele ficava em casa. Era como se achasse que já tinha lutado o suficiente; como se já tivesse vencido o suficiente. Talvez ele quisesse parar e apreciar as rosas por um pouco mais de tempo.

As escrituras falam repetidamente do temor a Deus: “tema ao Senhor e evite o mal” (Provérbios 3:7). “Temer ao Senhor é odiar o mal” (Provérbios 8:13). “Com amor e fidelidade se faz expiação pelo pecado; com o temor do Senhor o homem evita o mal” (Provérbios 16:6).

Quando não há temor a Deus, as pessoas precisam inventar um evangelho de conveniência.

O mundo tem inventado um evangelho no qual não existe Deus e, portanto, nem céu ou inferno. Não existe vida após a morte, sem nada e ninguém a quem prestar contas.