Como cristãos, tendemos a passar muito tempo orando. “Por favor, Senhor, faça isso” ou “Por favor, Senhor, faça aquilo.” Estamos constantemente pedindo a Deus para fazer algo. “Por favor, traga meu filho ou filha para casa. Por favor, me dê um trabalho melhor.”

Agora, essas são orações boas e válidas. Entretanto, existem momentos que Deus escolhe fazer algo por conta própria, e tudo o que Ele está procurando é alguém que concorde com Ele – alguém que não ore apenas “Por favor, Senhor”, mas “Sim, Senhor!”

Jesus nos diz para trabalharmos enquanto ainda é dia. Por quê? Porque “a noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar” (João 9:4).

Em Apocalipse 7, João descreve uma multidão diante do trono de Deus, uma aglomeração tão grande, que ninguém poderia contar.

Na Bíblia, o vinho representa alegria e júbilo: “O vinho, que alegra o coração do homem” (Salmos 104:15). No Novo Testamento, “vinho novo” é uma representação do Espírito Santo.

Porém, quando eu olho para a Igreja de hoje, vejo jarros de vinho vazios. Por quê? Como quase todos os profetas da Bíblia disseram, “o pecado tira a alegria e o júbilo”.

Para toda mãe, pai e avós que têm orado por muito tempo pelos seus filhos perdidos: Aguente firme. Jesus está vendo e aguardando. O tempo do favor dEle sobre seu filho está prestes a chegar.

Reuniões de oração estão sendo resgatadas nas igrejas de Nova Iorque. Quem diria que isto aconteceria na “Cidade do Pecado”? Não há muito tempo, mais de 50.000 crentes reuniram-se na Times Square para orar. E conferências cristãs ao redor do mundo estão tornando-se reuniões de oração improvisadas.

“O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:16). “O Espírito Santo também nos testifica a este respeito” (Hebreus 10:15).

Você pode perguntar-se: “Sobre o que o Espírito Santo está testemunhando?” O próximo versículo nos diz: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes” (Hebreus 10:16). De maneira simples, o Espírito Santo é testemunha de um derramar de compaixão sobre a geração dos últimos dias.

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2:20).

A felicidade vai e vem, baseada nas mudanças de circunstâncias. Um novo bebê ou neto nasce e somos só alegria. Ganhamos umas férias e ficamos em êxtase! O chefe nos dá um grande aumento de salário exatamente quando mais precisávamos de um dinheiro extra e ficamos empolgados. Mas, a euforia é apenas temporária. Inevitavelmente, algo muda e leva consigo nossa fecilidade. O bebê fica doente; só chove em nossas férias; nosso emprego é eliminado numa fusão corporativa. O sentimento positivo é fugaz. Na melhor hipótese, acabamos sentindo-nos vazios e, na pior hipótese, até mesmo irados.

Isaías profetizou: “Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. E os gentios caminharão à tua luz, e os reis ao resplendor que te nasceu.” (Isaías 60:2,3)

Essa profecia fala dos últimos dias, um tempo que começa quando a luz – Jesus Cristo, o Senhor – vem numa escuridão profunda. Isaías estava falando de um grande brilho predominante da glória de Cristo na escuridão. Multidões de gentios do mundo todo viriam para Sua luz.  

Em II Crônicas 20, lemos que o Rei Jeosafá recebeu uma mensagem aterrorizante: “Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria... Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá.” (2 Crônicas 20:2,3)

Atemorizado, o Rei Jeosafá de Israel convocou uma grande reunião de oração: “E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor” (2 Crônicas 20:4). Enquanto o povo vinha buscar ao Senhor, Jeosafá orou: “Ah! nosso Deus, não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.” (2 Crônicas 20:12)

Quando Jesus transformou a água em vinho no casamento em Caná (João 2), Ele estava dando aos Seus discípulos – e à Sua igreja vindoura – um sermão ilustrado. Nosso Senhor nunca fez nada ou falou alguma palavra que não fosse eternamente significante. Tudo o que as Escrituras registram sobre Ele aponta para a natureza e obra imutável de Deus.